
O Serviço de Apoio ao Doente Deslocado (SADD) em Lisboa registou um crescimento expressivo na procura e utilização nos últimos meses, acolhendo, em março de 2025, 185 utentes, mais do dobro dos 80 registados em setembro do ano anterior. Desde a entrada em funcionamento do atual modelo, o serviço já recebeu 1009 doentes e 2030 acompanhantes, de acordo com nota de imprensa divulgada segunda-feira pela Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social.
Este aumento de procura acompanha a reorganização e reforço do SADD, que passou a contar com uma nova coordenadora e um protocolo para alojamento em instalações situadas na Rua dos Anjos, em Lisboa. O espaço permite o acolhimento de 12 pessoas em simultâneo, distribuídas por seis quartos duplos, estando também equipado com berços para bebés e crianças.
Segundo a Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, “o utente acede a um quarto para duas pessoas por um valor cujo remanescente é comparticipado pelo Serviço Regional de Saúde”, sublinhando que “o facto de o alojamento estar consistentemente lotado comprova que é uma solução prática e que serve bem os utentes”. A governante acrescenta ainda que “estes números refletem que o investimento feito nestas instalações era necessário e está a ser muito bem aproveitado”.
Além do alojamento, o SADD assegura transporte entre unidades hospitalares, aeroportos e residências, com 239 percursos realizados para 356 pessoas no período em análise. Este serviço inclui o transporte de utentes com mobilidade reduzida, reforçando a resposta às diversas necessidades dos beneficiários.
Mónica Seidi destacou o papel essencial da equipa do SADD na eficácia deste apoio: “Estes resultados são fruto, não apenas da contribuição da tutela e do Governo Regional para que as condições existam, mas também do esforço contínuo da equipa do SADD para garantir a melhor assistência possível aos doentes”.
O crescimento da utilização do SADD confirma a relevância deste serviço para os utentes do Serviço Regional de Saúde deslocados para tratamentos fora da Região Autónoma dos Açores, garantindo-lhes **condições de acolhimento dignas, mobilidade segura e acompanhamento contínuo** durante a sua permanência em Lisboa.
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