
Os deputados do Chega/Açores questionaram a empresa Portos dos Açores sobre a cobrança de eletricidade aos contentores frigoríficos no porto das Lajes das Flores, denunciando valores excessivos que penalizam as empresas locais. A posição foi divulgada através de uma nota de imprensa do partido.
Segundo o requerimento apresentado pelo Chega, enquanto em portos como Ponta Delgada, Vila do Porto, Praia da Vitória e Praia da Graciosa a eletricidade é cobrada por hora, nos restantes portos, incluindo o das Lajes das Flores, a tarifa é aplicada de forma diária e indivisível. Os deputados apontam que essa disparidade prejudica os empresários, citando o exemplo de um contentor ligado às 23h00 e desligado às 8h00 do dia seguinte, que ainda assim é faturado como se tivesse consumido eletricidade por 48 horas.
Perante esta situação, o Chega/Açores quer saber por que razão a tarifa não é uniformizada em todos os portos da Região e se existem isenções ou medidas para mitigar os prejuízos das empresas locais. O partido questiona ainda se estão previstas compensações para minimizar o impacto financeiro dos atrasos e das cobranças consideradas excessivas, especialmente nas ilhas com menor dimensão económica. “Qual o tempo previsto para a implementação das mesmas?”, perguntam os parlamentares.
O deputado José Paulo Sousa, citado na nota de imprensa, sublinha que esta situação “se arrasta no tempo e repete-se ao longo do ano, elevando ainda mais os prejuízos e dificuldades dos empresários das Flores”. Segundo o parlamentar, os empresários já alertaram várias vezes a Portos dos Açores para o problema, mas continuam sem respostas concretas.
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