
Mais de três mil empregados e desempregados nos Açores participaram em ações de formação para reforçar competências em setores como construção civil, agricultura, hotelaria e restauração, turismo e saúde. De acordo com a nota de imprensa divulgada esta quinta-feira pela Secretaria Regional da Juventude, Habitação e Emprego, estas formações decorreram no âmbito das medidas FORM.AÇORES e QUALIFICA.IN, financiadas desde 2021 e incluindo aprendizagem em contexto real de trabalho.
Os números foram avançados pela Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego, Maria João Carreiro, durante um almoço-pedagógico confecionado e servido pelos mais de 25 formandos dos cursos de “Cozinha” e “Serviço de Restaurante/Bar”, promovidos pela Escola Profissional da Povoação no âmbito do QUALIFICA.IN, uma medida financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Na ocasião, a governante destacou a capacidade da Escola Profissional da Povoação para “transformar oportunidades de qualificação em mais-valias para jovens e adultos”, sublinhando o impacto positivo das formações na reintegração de desempregados no mercado de trabalho.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO CHAVE PARA O EMPREGO
Maria João Carreiro afirmou que a “formação é a mais importante medida ativa de emprego”, uma vez que os desempregados com qualificações adequadas tendem a regressar mais rapidamente ao mercado de trabalho. No entanto, destacou que a criação de emprego depende da dinâmica das empresas e da economia, sendo responsabilidade do Governo “estimular a empregabilidade e promover o reforço de competências alinhadas com as necessidades das empresas e entidades empregadoras”.
A Secretária Regional apelou a um maior envolvimento das empresas açorianas com as escolas profissionais, de forma a ajustar a oferta formativa às necessidades do tecido empresarial. “Quanto mais afastadas estiverem as empresas das escolas profissionais, maior será o desperdício dos recursos financeiros criados para formação à medida”, alertou.
Está previsto para abril um novo período de candidaturas ao QUALIFICA.IN, com ações de formação destinadas a empregados e desempregados, que deverão ser dinamizadas até maio de 2026. Para Maria João Carreiro, investir na qualificação dos trabalhadores é essencial, uma vez que “contribui decisivamente para a produtividade das empresas e o crescimento da economia”.
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