PS/AÇORES CRITICA AUMENTO DO PREÇO DO GÁS E ACUSA GOVERNO REGIONAL DE INSENSIBILIDADE PERANTE DIFICULDADES DAS EMPRESAS E DAS FAMÍLIAS

O Presidente do PS/Açores, Francisco César, alertou quarta-feira para as dificuldades acrescidas que as micro e pequenas empresas da região enfrentam, agravadas pelo aumento significativo do preço do gás. Segundo o líder socialista, este incremento terá um impacto negativo não só nas empresas, mas também nos orçamentos das famílias açorianas.

Durante uma visita à fábrica de queijadas da Graciosa, Francisco César afirmou que o custo do gás irá aumentar em cerca de 30%, o que considera um peso significativo para o setor empresarial:

“Este aumento do preço do gás penaliza quem está a tentar investir, mas, também, irá pesar no orçamento familiar, uma vez que cada garrafa de gás terá um aumento de 5,50€.”

O líder do PS/Açores criticou a falta de medidas por parte do Governo Regional para mitigar os efeitos deste aumento, argumentando que o Executivo poderia ter absorvido parte dos custos no Orçamento Regional.

Citado em nota de imprensa, César apontou ainda que o Governo Regional, composto pela coligação PSD/CDS-PP/PPM, beneficia de receitas significativas provenientes dos impostos sobre combustíveis, mas não tem demonstrado sensibilidade para proteger as empresas e os cidadãos: 

“Este aumento é exagerado, desproporcionado e injusto, e reflete a falta de sensibilidade do Governo para com a economia regional.”

Além disso, o socialista denunciou atrasos nos pagamentos de apoios às empresas, nomeadamente os destinados à manutenção de postos de trabalho durante a pandemia de Covid-19. Para Francisco César, esta situação levanta dúvidas sobre a gestão financeira da região:

“Ou a situação financeira da Região é pior do que aquilo que diziam, ou é pura incompetência.”

O Presidente do PS/Açores não poupou críticas à atuação do Executivo Regional, afirmando que, ao fim de quatro anos de governação, o Governo está “paralisado, sem novas ideias, e velho”.

Francisco César apelou a um Governo que “tome decisões que ajudem as empresas e os Açorianos”, em vez de sobrecarregar os seus custos, sublinhando que os Açores precisam de um Executivo que governe de forma eficaz e sensível às dificuldades enfrentadas pela população e pelo setor empresarial.

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