O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, expressou profundo pesar pelo falecimento do Tenente-General Vasco Rocha Vieira, que morreu quarta-feira aos 85 anos, deixando um legado marcante de serviço ao país.
Vasco Rocha Vieira exerceu funções de elevada relevância, destacando-se como Ministro da República para os Açores entre 1986 e 1991, onde demonstrou integridade e responsabilidade no exercício do cargo. Mais tarde, entre 1991 e 1999, assumiu o papel de Governador de Macau, conduzindo o território até à histórica transferência da administração para a China. O processo foi gerido com firmeza e elevado sentido de Estado, consolidando a sua reputação como uma figura de referência.
“Presto homenagem a um homem que, ao longo da sua carreira, desempenhou sempre as suas funções públicas com dignidade, sentido de dever e profundo compromisso com o interesse público. Deixa um legado de serviço ao país, que será lembrado com respeito e gratidão”, disse, citado em nota do Governo, José Manuel Bolieiro, em nome do Governo dos Açores.
O Presidente do Governo regional transmitiu ainda as suas condolências à família e amigos de Vasco Rocha Vieira, associando-se ao luto e ao reconhecimento de uma figura de grande relevância para a história contemporânea de Portugal.
O falecimento do Tenente-General Vasco Rocha Vieira representa a perda de uma personalidade que marcou profundamente o país, deixando um exemplo de dedicação e sentido de serviço público que perdurará na memória coletiva.
Também o Representante da República para os Açores, embaixador Pedro Catarino, expressou profunda tristeza pelo falecimento do Tenente-General Vasco Joaquim da Rocha Vieira, ocorrido na madrugada desta quarta-feira, destacando o seu notável serviço ao país, deixando um legado de integridade e dedicação à Pátria que marcará a História.
“Foi com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de um português ilustre cuja integridade, dedicação e notável ação serão lembradas com respeito e admiração”, escreveu Pedro Catarino, na nota envidada à imprensa.
O Representante da República apresentou ainda as suas condolências à esposa de Vasco Rocha Vieira e à sua família, manifestando a sua simpatia neste momento de perda.
Luís Garcia, Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, em nota enviada às redações, juntou-se às vozes que lamentaram a partida de Rocha Vieira, tendo expressado condolências à família enlutada e reconhecimento pelo contributo de Rocha Vieira para o país e para os Açores.
Luís Garcia destacou a figura ímpar e um dos mais ilustres oficiais do Exército português, que ao longo da sua notável carreira militar e política, revelou um inabalável sentido de Estado, exemplar dedicação à causa pública e um profundo patriotismo, que marcaram de forma indelével o serviço prestado a Portugal.
O falecimento de Rocha Vieira foi ainda lamentado pelo Presidente da Comissão Política Regional do CDS-PP/Açores, Artur Lima, que o reconheceu como uma “figura maior da nossa História recente” e um “dedicado servidor da causa pública”.
Para Artur Lima, enquanto Ministro da República para os Açores, Rocha Vieira foi sempre “um português convicto do valor da Autonomia Regional para a integridade do Portugal Democrático”, tendo, por diversas ocasiões, atuado com “enorme sentido de Estado no aprofundamento da relação entre a região autónoma e o país”.
“Não esqueceremos o compromisso estabelecido com os Açorianos de zelar pela coesão regional, de gerar equilíbrios entre ilhas e de assegurar que as especificidades dos Açores fossem respeitadas e valorizadas no contexto nacional”, disse na nota enviada às redações.
“Vasco Rocha Vieira fica para a História como uma personalidade íntegra e comprometida com o interesse nacional, pelo que será recordado pelos seus feitos enquanto estadista ao serviço de Portugal”, realçou.
Artur Lima destaca ainda o contributo de Rocha Vieira como último Governador de Macau, sobretudo pelo “papel decisivo que assumiu na construção de pontes” e na “gestão do processo de transição da transferência de soberania do território de Macau de Portugal para a China”.
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