
O Presidente do Comité das Regiões Europeu (CR), Vasco Cordeiro, reuniu-se ontem, em Lisboa, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, o líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, e o Presidente Carlos César. As reuniões marcaram o encerramento do mandato de Cordeiro à frente do CR, tornando-o o primeiro português a liderar esta instituição europeia entre 2022 e 2025.

Vasco Cordeiro considerou o cargo de Presidente do CR uma das maiores honras da sua vida, destacando o seu trabalho em prol de uma União Europeia mais inclusiva, que integre todas as regiões, independentemente da sua dimensão ou localização. O seu mandato foi caracterizado por iniciativas como o fortalecimento da Política de Coesão, o apoio à Ucrânia através da Aliança Europeia de Cidades e Regiões para a Reconstrução e a promoção de uma União mais justa e democrática.
“A visão de uma União Europeia que coloque as regiões e cidades no centro é mais importante do que nunca. Durante os passados dois anos e meio, trabalhei para reforçar o perfil político do Comité das Regiões Europeu enquanto Assembleia política das autoridades locais e regionais, tornando o projeto europeu mais próximo das pessoas. Este será o legado que deixarei ao próximo Presidente”, afirmou, citado em nota de imprensa do seu Gabinete.

Como reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Vasco Alves Cordeiro com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

No final do dia, Cordeiro reuniu-se com Pedro Nuno Santos e Carlos César na sede do Partido Socialista, onde debateram os desafios da União Europeia e das suas regiões, com especial atenção aos Açores. O ainda Presidente do CR destacou o compromisso do PS com o projeto europeu e o seu orgulho em ter contribuído para uma Europa mais forte e justa.

O mandato de Vasco Alves Cordeiro termina dentro de um mês, deixando como marca uma Presidência empenhada em aproximar a União Europeia das suas vilas, cidades e regiões, reforçando a legitimidade democrática e a solidariedade entre os territórios.
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