
O líder da bancada parlamentar do CHEGA/Açores, afirmou esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, que os empresários açorianos vivem “um verdadeiro pesadelo” ao nível dos transportes marítimos e aéreos de mercadorias. José Pacheco falava no âmbito do debate sobre as propostas de Plano e Orçamento para 2025, na área governativa do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.
O parlamentar indicou que o CHEGA tem recebido muitas reclamações, por parte de empresários, sobre o transporte marítimo de mercadorias com o continente “que se tem revelado um pesadelo para os empresários”. Também ao nível do transporte aéreo, “tem representado prejuízos enormes para os nossos empresários”. José Pacheco diz mesmo que os empresários desabafam que “nem vale a pena trabalhar nos Açores” face a tantas dificuldades e imprevisibilidade nos transportes.
“Como vai o Governo colmatar essas dificuldades?”, interrogou o parlamentar, que quis saber se há conversações com os operadores para melhorar a situação.
“Sobre o subsídio de mobilidade nem vou falar”, disse com ironia José Pacheco, referindo-se ao teto máximo de 600 euros, imposto pelo Governo da República, fazendo também uma referência à redução dos voos da Ryanair para os Açores.
Também o deputado Francisco Lima questionou a Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infra-estruturas, acerca da estrada que liga o Raminho à Serreta, na ilha Terceira, e que está encerrada depois de uma derrocada relacionada com a crise sísmica que tem estado ativa na ilha Terceira.
Naquela estrada as obras já estavam a avançar, mas a via foi novamente encerrada “por novos perigos. Que perigos são estes Senhora Secretária?”, questionou Francisco Lima que visitou recentemente o local. O parlamentar lembrou ainda que, em caso de catástrofe naquelas freguesias, aquela é a única estrada de mais rápido acesso para socorro, questionando como será feito o acesso àquelas freguesias.
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