CMPV PROMOVE FORMAÇÃO EM DESFIBRILHADOR AUTOMÁTICO EXTERNO

A Câmara Municipal da Praia da Vitória promoveu, na última segunda-feira, dia 28, uma formação em DAE (Desfibrilhador Automático Externo) para os funcionários municipais, ampliando para 33 o número de técnicos com formação nestes equipamentos de socorro a vítimas de paragem cardiorrespiratória.

Atualmente, seis infraestruturas municipais contam com estes equipamentos.

“Esta formação garante que tenhamos mais técnicos municipais preparados e certificados para uso deste equipamento. É uma aposta não só na segurança dos nossos funcionários como para a população em geral, dado que vários dos edifícios onde estão instalados equipamentos DAE têm atendimento ou utilização pública, caso do Auditório do Ramo Grande e da Academia de Juventude, ou os edifícios com front-office, como os Paços do Concelho, o Atendimento na Rua do Jesus ou na Rua do Cruzeiro”, explica, citada em nota de imprensa, a presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória.

Até ao momento, segundo Vânia Ferreira, a Autarquia já investiu cerca de 10 mil euros na aquisição de desfibrilhadores automáticos externos e na formação certificada dos seus funcionários.

“É uma medida que se insere na nossa estratégia de consolidação das condições de trabalho e segurança na Autarquia, mas que, como disse, tem impacto público”, sublinha a autarca praiense.

Segundo Vânia Ferreira, a instalação e formação para a utilização de DAE’s concretiza a política de cardioproteção na Autarquia, implementando um “conjunto de estratégias e medidas que têm como objetivo melhorar a resposta e o tempo de atuação em casos de paragem cardíaca súbita”.

“Estas ações podem salvar vidas e minimizar as sequelas neurológicas nas vítimas de paragem cardíaca. Os estudos indicam que a taxa de sobrevivência após uma paragem cardíaca varia amplamente, geralmente entre 2% e 11%. No entanto, quando o suporte básico de vida é iniciado imediatamente e um desfibrilhador automático externo é usado até 3 minutos após o colapso, a chance de sobrevivência aumenta exponencialmente para os 74%”, conclui.