PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA CONSIDERA COOPERAÇÃO ENTRE O PODER REGIONAL E LOCAL ESSENCIAL PARA O FORTALECIMENTO DA AUTONOMIA

O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Luís Garcia, considera que “a cooperação entre o poder regional e local constitui também um aprofundamento da Autonomia”, referindo-se à recente aprovação, em sede de plenário, do novo regime jurídico para a cooperação técnica e financeira entre o Governo dos Açores e as juntas de freguesia da Região.

“Esta medida é um marco significativo que irá facilitar a capacidade de resposta às necessidades locais e promover uma gestão mais eficiente dos recursos disponíveis”, afirmou o Presidente da Assembleia na sessão solene comemorativa dos 424 anos da freguesia do Capelo, realizada na passada sexta-feira, na Casa do Povo daquela freguesia.

“Tenho exercido a Presidência da ALRAA estabelecendo como prioridade a proximidade das pessoas e das instituições, das freguesias e dos diversos concelhos da região”, afirmou o Presidente Luís Garcia, sublinhando que “essa ligação é essencial, pois é no poder local que a relação entre os cidadãos e as instituições é mais direta, e onde as suas necessidades são mais percebidas e atendidas”, acrescentou.

“É no reforço de cooperação entre os poderes local e regional que se encontram muitas das soluções para os desafios do desenvolvimento contínuo e sustentável das nossas freguesias, concelhos e cidades”, afirmou o Presidente.

Na ocasião, o Presidente do Parlamento açoriano reconheceu “o trabalho árduo e o empenho daqueles que, todos os dias, cuidam e promovem as suas terras, moldando o futuro com dedicação e espírito comunitário”, referindo-se a todos os Capelenses que “sempre souberam transformar desafios em oportunidades”.

No final do discurso, o Presidente da Assembleia Legislativa enalteceu “a justa homenagem” que a Junta de Freguesia fez aos seus antigos presidentes salientando que “fazê-lo no ano em que celebramos os 50 anos da Revolução dos Cravos tem um significado ainda mais especial”, uma vez que “foi essa liberdade que permitiu às freguesias açorianas, como o Capelo, assumirem a responsabilidade de moldar o seu futuro”.

Recorde-se que a freguesia do Capelo foi criada em 1600 como “Paróquia da Santíssima Trindade do Lugar do Capello”, celebrando-se em conjunto com a erupção do Vulcão dos Capelinhos.