AS SONDAS VOYAGER: MENSAGEIRAS ESTELARES DA HUMANIDADE

As sondas Voyager são, essencialmente, as exploradoras mais distantes da Terra. Lançadas em 1977 pela NASA, com o objetivo inicial de estudar os planetas gigantes gasosos, Júpiter e Saturno, elas se tornaram muito mais do que isso.

Uma Jornada Épica

Aproveitando um alinhamento planetário raro, as Voyager embarcaram em uma jornada que as levou além de Júpiter e Saturno, chegando a Urano e Netuno.

Após completarem sua missão primária, as Voyager continuaram sua trajetória, deixando o Sistema Solar para trás e entraram no espaço interestelar.

Actualmente, as Voyager são os objetos feitos pelo homem que se encontram mais distantes da Terra, enviando dados valiosos sobre o meio interestelar.

Por que as Voyager são tão importantes?

As sondas revelaram detalhes fascinantes sobre os planetas gigantes, suas luas e seus anéis, como os vulcões ativos de Io e os complexos sistemas de anéis de Saturno.

Cada sonda transporta um disco de ouro, contendo sons da Terra, imagens e mensagens em diversas línguas, na esperança de que algum dia seja encontrado por uma civilização extraterrestre.

As Voyager são um símbolo da curiosidade humana e da nossa busca por conhecimento sobre o universo. Em resumo, as sondas Voyager são muito mais do que simples máquinas. Elas representam o ápice da exploração espacial da década de 1970 e continuam a nos surpreender décadas depois de seu lançamento.

© António Piedade

SOBRE O AUTOR

António Piedade

António Piedade é Bioquímico e Comunicador de Ciência. Publicou mais 700 artigos e crónicas de divulgação científica na imprensa portuguesa e 20 artigos em revistas científicas internacionais. É autor de nove livros de divulgação de ciência, entre os quais se destacam “Íris Científica” (Mar da Palavra, 2005 – Plano Nacional de Leitura),”Caminhos de Ciência” com prefácio de Carlos Fiolhais (Imprensa Universidade de Coimbra, 2011) e “Diálogos com Ciência” (Ed. Trinta por um Linha, 2019 – Plano Nacional de Leitura) prefaciado por Carlos Fiolhais. Organiza regularmente ciclos de palestras de divulgação científica, entre os quais, o já muito popular “Ciência às Seis”, no Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra. Profere regularmente palestras de divulgação científica em escolas e outras instituições.

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