
Contrariando o que se verificou a nível nacional, no concelho da Praia da Vitória, de resto como em todo o arquipélago, foram mais os que se abstiveram do que aqueles que decidiram votar, com a abstenção a atingir 54,09% dos eleitores açorianos inscritos.
Em termos de resultados, a coligação PPD/PSD.CDS-PP.PPM foi a força política mais votada no concelho da Praia da Vitória, obtendo 41.29% (3.726) dos votos, seguindo-se o PS com 31,36% – 2.830 votos, sendo o Chega, tal como no país e na região, o terceiro partido mais votado, amealhando 1.259 votos, o que corresponde a 13.95% dos eleitores votantes no concelho de Vitorino Nemésio.

Nas 11 freguesias do concelho praiense verificou-se o mesmo padrão relativamente às três forças com maior expressão eleitoral: Aliança Democrática (AD), Partido Socialista (PS) e CHEGA (CH).
O melhor resultado em termos percentuais da AD foi obtido na mais jovem freguesia do concelho, o Porto Martins, onde a coligação que juntou social-democratas, populares e monárquicos obteve 51,33% dos votos. Em sentido inverso, foi precisamente no Porto Martins que PS e CH obtiveram o seu pior resultado, 24,50% e 8,50% respetivamente.
O PS obteve o seu melhor resultado, no concelho da Praia da Vitória, na freguesia da Agualva, como os socialistas a serem a preferência eleitoral de 38,85% dos votantes.
O melhor resultado do CH foi alcançado na freguesia do Cabo da Praia, com o partido de André Ventura a obter 18,55% dos votos, mais 0,49% da marca registada em termos globais.
Se PS e CH obtiveram a pior marca na freguesia do Porto Martins, já a AD foi na freguesia citadina de Santa Cruz que registou o seu pior “score” eleitoral com 36,55% dos votos, ainda assim afirmando-se como a força política mais votada e com um resultado 7,06 pontos percetuais acima da votação nacional global.











Na noite eleitoral deste domingo, o CH foi o grande vencedor atingindo mais de um milhão de votos e elegendo 48 deputados. Mas a festa também se fez nos Açores, com o partido a fazer uma proeza histórica, ao conseguir eleger um deputado para parlamento nacional, algo que no passado, apenas PS e PSD haviam conseguido.
Se antes havia três deputados do PS e dois do PSD, agora a representação faz-se com dois deputados da AD, dois do PS e um do CH. São eles:
AD
Paulo Alexandre Luís Botelho Moniz
Francisco José Duarte Pimentel
PS
Francisco Miguel Vital Gomes do Vale César
Sérgio Humberto Rocha de Ávila
CH
Miguel António Taveira Franco Sousa Arruda

© PE
