
José Manuel Bolieiro considerou hoje que a Coligação PSD/CDS/PPM “tem legitimidade democrática para governar os Açores”, mediante “aqueles que foram os resultados eleitorais de 4 de fevereiro” e confirmando a opção de “formar um Governo de maioria relativa”.
O líder da Coligação vencedora das eleições legislativas regionais, que falava à saída de uma audição com o Representante da República para os Açores, em Angra do Heroísmo, assumiu que a opção de formar um Executivo de maioria relativa advém “de uma inequívoca vitória eleitoral, que deu legitimidade democrática ao projeto político que lidero para continuar a governar”.
“Transmiti ao senhor Representante da República aquilo que foi a minha leitura do resultado eleitoral, tal como também o disse aos açorianos, na noite eleitoral: a Coligação está coesa e entendeu os resultados como uma confirmação da boa governação desenvolvida, que foi interrompida, sendo que o povo açoriano quis a continuidade deste projeto político, e é de acordo com essa decisão do povo que o vamos fazer”, afirmou José Manuel Bolieiro.
“Cumprimos bem, durante três anos, uma governação que foi compreendida e validada pelo povo”, reiterou o social-democrata, recordando que o cenário de eleições antecipadas “foi fruto de uma irresponsabilidade política de outras forças partidárias”.
José Manuel Bolieiro assegurou que “continuamos disponíveis para cumprir uma missão democrática, de respeito pela vontade do povo e pela legítima funcionalidade das instituições autonómicas açorianas”.
O líder da Coligação e presidente do PSD/Açores frisou ser “leal” aos seus compromissos, e que esses são “em primeiro lugar com os açorianos, que consideraram esta como uma boa solução governativa para a região”, pelo que “ela passará por um governo do PSD, com o CDS e o PPM. Não admito nenhuma outra solução que não esta”, concluiu.
Nas eleições do passado dia 04 de fevereiro a coligação PSD/CDS/PPM foi a força política mais votada com 48.668 (42,1%) votos, arrecadando 26 dos 27 assentos parlamentares, menos três que a maioria absoluta (29). Os restantes mandatos estão assim distribuídos: 23, PS; CH, 5; BE, 1; IL, 1; PAN, 1. Por blocos, a esquerda soma 24 parlamentares que poderão ser 25 se contar com o PAN, e a direita 31 que poderão ser 32 se contar com o PAN.
Dos 50,3 % eleitores votantes, 42,1% votaram na coligação e 54,5% noutros partidos, percentagem que cresce para 57,9% se contabilizados os votos brancos e nulos.

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