
O Iniciativa Liberal (IL) entregou, sexta-feira, dia 26 de janeiro, no Tribunal de Ponta Delgada, os documentos de candidatura do partido, pelo círculo eleitoral dos Açores, à eleição antecipada para Assembleia da República, do próximo dia 10 de março.
A lista dos liberais açorianos é encabeçada por José Luís Parreira, seguindo-se Ricardo Emanuel de Sousa Freitas, Dalila Maria Oliveira da Rosa, Luís Miguel Saraiva Lopes e Cátia Alexandra Leal Laranjo. Juntam-se à lista, na qualidade de suplentes, Gustavo Machado do Couto, Ana Figueiredo Nunes Braga Amaral e Sara Beatriz de Medeiros Almeida Carneiro. É mandatária da candidatura Alexandra Cunha.
Citado em nota de imprensa, o cabeça de lista, José Luís Parreira, afirma que as prioridades da Iniciativa Liberal “são reduzir a despesa pública, baixar impostos e reformar a segurança social, atrair investimento privado, convergir os salários com a Europa, fixar jovens, criar oportunidades e melhorar os serviços públicos a longo prazo”.
Quando o destino é a emigração, acrescentas José Luís Parreira, todos perdemos. “Cada jovem que emigra é menos um contribuinte líquido para o orçamento público, é menos um consumidor de bens e serviços locais, que por sua vez cria outras necessidades de emprego, é menos um membro das comunidades locais, que são a chama viva da nossa identidade, é menos uma família unida e é menos um voto das novas gerações para decidir o seu futuro no país que os viu nascer”, considera.
Para o candidato da IL é possível que os jovens, querendo, “possam ficar a trabalhar em Portugal e também nos Açores. A desmobilização do trabalho e o aumento dos jovens açorianos a trabalhar no setor tecnológico são duas novas realidades que permitem a muitos jovens ter o trabalho de sonho e viver fora dos grandes centros urbanos, em particular, regressar aos Açores após a conclusão dos estudos. No entanto, a realidade também mostra que nunca compensou tanto emigrar como hoje. O fosso salarial entre os que cá ficam e os que saem é cada vez maior. A escolha para muitos jovens é cada vez menos entre migrar para os grandes centros urbanos ou regressar às suas terras e cada vez mais entre ficar em Portugal ou ir para o estrangeiro. Portugal tem a taxa de emigração jovem mais elevada da Europa, 1 em cada 3 jovens”.
Retoricamente, a IL questiona os eleitores açorianos: “Querem continuar a fazer aumentos de capital de, em média, 3 mil milhões de euros por ano em cerca de 400 empresas públicas ou querem reduzir o IRS para atrair mais investimento privado e fixar os filhos desta região?; Será mais vantajoso continuar a dar, em média, 2,2 mil milhões de euros de apoios a fundo perdido às empresas privadas ou reduzir em 40% o IRC?; Preferem que os vossos patrões continuem a descontar para um sistema de pensões insustentável, que já não assegura reformas dignas hoje e é difícil estimar qual o seu valor no futuro, ou preferem escolher os vossos próprios investimentos, sejam eles um fundo de investimento ativo ou passivo?
O candidato a deputado da República, José Luís Parreira, diz que “as escolhas de hoje terão consequências no longo prazo. Ao contrário dos restantes candidatos, a capacidade de concretizar os meus sonhos, viver na minha ilha e ter o meu trabalho de sonho, depende do sucesso das políticas que defendo”.
“É o futuro da região e dos seus jovens que está em jogo. No dia 10 de março, os açorianos terão a oportunidade de escolher um destino diferente para os vossos filhos”, conclui.
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