A Comissão Instaladora nos Açores do partido Juntos Pelo Povo (JPP) afirma, em comunicado de imprensa hoje enviado às redações, que as abstenções do PAN e do Chega e ainda o voto contra do IL, ao Plano e Orçamento dos Açores para 2024, tiveram como principal objetivo antecipar as eleições regionais, e desta forma “tentar impedir que o JPP possa concorrer a este ato eleitoral”.

Mas, argumenta a estrutura coordenada por Roberto Pires e João Martins, “esta será uma tentativa falhada, por parte destes 3 partidos”, já que as “eleições antecipadas não metem medo ao JPP”, que irá participar nas próximas eleições para o parlamento dos Açores, sejam elas em que data forem.

Segundo afirma o JPP/Açores, a eventualidade de eleições antecipadas “poderá ser a oportunidade do JPP começar mais cedo a fazer parte das soluções para os problemas dos Açores”.

Para o JPP os votos do PAN, Chega e IL “foram atitudes infantis e irresponsáveis, que devem ser penalizadas pelos eleitores, uma vez que os documentos provisionais para 2024 até foram menos criticáveis do que os apresentados para anos anteriores, o que mostra o desnorte de alguns protagonistas da política regional”.

No atual momento a estrutura açoriana do JPP aguarda a comunicação do Presidente da República, para na eventualidade de eleições antecipadas, adaptar o seu plano de ação para 2024.

Nascido na ilha da Madeira, o JPP afirma não ser nem de Direita nem de Esquerda, assumindo-se com “singular sensibilidade para as causas regionais e sociais”, elementos que diz diferenciador dos restantes partidos, privilegiando um espaço interno que é concedido à cidadania e participação cívica.

Nas recentes eleições regionais da Madeira, o JPP elegeu 5 deputados, obtendo 11,03% da votação, sendo a 3ª força partidária na Região.

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