RECUPERAÇÃO DO EDIFÍCIO DO CONSERVATÓRIO DE PONTA DELGADA REPRESENTA INVESTIMENTO NAS PESSOAS, DESTACA JOSÉ MANUEL BOLIEIRO

O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, conheceu ontem, dia 15, no detalhe o projeto de recuperação do edifício do Conservatório Regional de Ponta Delgada, assinalando que o investimento previsto, na casa dos quatro milhões de euros, representa uma aposta nas pessoas e na ilha de São Miguel.

“Temos problemas de infiltrações. Não temos as melhores potencialidades acústicas, nem sequer um espaço para boa demonstração. Tudo isso vai passar a estar num projeto de enorme qualidade, com a participação crítica do próprio conservatório para termos algo de excelência”, sustentou o governante.

José Manuel Bolieiro esteve acompanhado pelas Secretárias Regionais com as tutelas dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro, e das Infraestruturas, Berta Cabral.

“Estamos a fazer um projeto que qualifica a capacidade instalada”, vincou o Presidente do Governo, acrescentando que este é um investimento, entre muitos outros, que corrige o “mito de que não existem investimentos” do Governo dos Açores em São Miguel.

A “aprendizagem, descoberta de vocação e afirmação de talentos” terá, no final das obras, melhores e “justas” condições, concretizou.

O Conservatório conta, atualmente, com cerca de 600 alunos, ministrando formação especializada de diferentes instrumentos musicais, nos vários percursos e níveis de ensino.

A intervenção prevista é constituída essencialmente 3 componentes: conservação e reabilitação das atuais instalações do Conservatório; ampliação das atuais instalações do Conservatório e reabilitação da antiga Igreja da Graça.

No que se refere à antiga igreja, que já se encontra totalmente despojada de qualquer elemento artístico litúrgico, e onde funcionava a Academia das Artes, passará a funcionar como complemento e ampliação do Conservatório, passando a dispor de um conjunto de mais quatro salas para ensino, de camarins e instalações sanitárias de apoio à sala de espetáculos que compõe a nave central da igreja.

No edifício do conservatório propriamente dito, o alvo principal será no auditório municipal Luís de Camões que funciona no antigo claustro do convento, modernizando-o, com a introdução de climatização, renovação de ar, requalificação da rede elétrica e ITED, bem como a alteração do palco e da régie, e o aumento da qualidade acústica.

Além disso, para dar resposta a exigências do regulamente contra incêndios, existe a necessidade de várias alterações, como por exemplo, a alteração da disposição e do número de lugares de cadeiras, a alteração dos materiais de revestimento para adequação à reação e/ou resistência ao fogo.

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