
A presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Vânia Ferreira, enalteceu, no sábado, dia 11, o contributo da comunidade da diáspora na valorização da identidade açoriana além-fronteiras, no âmbito da apresentação dos livros “Into the Azorean Sea” e “Transatlântico – As Migrações dos Açores”, da autoria de Diniz Borges e José Andrade, respetivamente, e que celebram a cultura, a literatura e a poesia açorianas.
A iniciativa “Conversas da Diáspora”, que está integrada no Outono Vivo, decorreu, no bar da Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, com o objetivo de valorizar as experiências, as vivências e os valores identitários açorianos muito patentes em ambas as obras apresentadas no certame.
“Existe um grande sentimento de pertença e acolhimento no ser-se açoriano, seja na Região, seja fora dela, um açoriano não esquece as suas origens e sabe acolher, seja qual for o destino, venha de onde vier, as raízes propagam-se e as particularidades inerentes à nossa história, cultura e religião marcam presença nos quatro cantos do mundo”, destacou a edil praiense.
“As duas obras aqui apresentadas são reflexo deste sentimento, valorizando, acima de tudo os açorianos, a sua envolvência enquanto povo, orgulhosos de uma identidade muito própria. O trabalho desenvolvido por ambos os escritores, com registos distintos e muito particulares, além de extremamente ricos, são um legado importantíssimo deixado às atuais e futuras gerações”, sublinhou a autarca.
O livro “Into the Azorean Sea”, do escritor praiense Diniz Borges, Cônsul Honorário de Portugal em Tulare, a residir nos Estados Unidos da América, aborda poemas que refletem as paisagens vulcânicas, o verde das pastagens e as constantes alterações do mar que envolve as ilhas. Este assenta nas experiências partilhadas entre o arquipélago e a comunidade da diáspora no Norte da América.
No que concerne à obra “Transatlântico – As Migrações dos Açores”, o micaelense José Andrade debruça-se sobre a temática das migrações nos Açores ao longo dos tempos, as decorridas no passado, bem como as vivenciadas atualmente, para o exterior da Região e também para o interior da mesma. O Diretor Regional das Comunidades pretende despertar os açorianos para a importância do arquipélago na projeção da sua identidade pelo mundo.
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