Em comunicado divulgado esta quinta-feira, 07 de Setembro, na rede social Facebook, o Grupo de Cidadãos Eleitores (GCE) “Esta é a Nossa Praia” afirma que tomaria um rumo diferente do tomado pelo atual executivo da Câmara da Praia, caso tivesse a seu cargo a reestruturação do quadro financeiro da autarquia.

Lamentando a cessação de funções no final deste mês de 37 funcionários da Cooperativa Praia Cultural, o grupo de independentes sublinha que os despedimentos recentemente confirmados pela presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória são uma opção política do atual executivo camarário, que segue um rumo “exclusivamente economicista” na reorganização financeira do município, sem ter em linha de conta a “componente humana e social”.

Depois de conhecido esta terça-feira o plano de reestruturação financeira a apresentar ao Fundo de Apoio Municipal, que prolongar-se-á por duas décadas, o GCE “Esta é a Nossa Praia” considera que serão 20 anos muito difíceis e que findo os quais “a única dívida que ficará saldada será a dívida à banca”. Além disso, observa o GCE, o plano apresentado “não oferece quaisquer garantias aos munícipes relativamente ao aumento do IMI e da Derrama”.

Para o GCE “Esta é a Nossa Praia” os funcionários da Cooperativa Praia Cultural não são os responsáveis pela delicada situação financeira do Município. “O problema é mais abrangente, complexo e grave. E permanecerá com ou sem redução de custos. Com ou sem despedimentos”, aponta.

Segundo os independentes praienses o concelho está numa “degradação a progressiva, a qual tornar-se-á mais acentuada com a falta de recursos humanos”. Além disso, verifica-se “uma desmotivação generalizada de uma parte muito significativa dos trabalhadores do município”, a que acresce “uma descrença crescente na própria Câmara Municipal da Praia da Vitória”.

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