PS PRAIA DA VITÓRIA: DESPEDIMENTOS NA CPC SÃO “OPÇÃO POLÍTICA” DO EXECUTIVO CAMARÁRIO

O Partido Socialista da Praia da Vitória disse esta segunda-feira, que os despedimentos que a presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória (CMPV) anunciou para a Cooperativa Praia Cultural (CPC) são uma opção política do executivo camarário e não qualquer imposição externa.

A posição dos vereadores do Partido Socialista da Praia da Vitória surge após uma resposta dada pelo Fundo de Apoio Municipal (FAM) a um requerimento dos deputados do Bloco de Esquerda na Assembleia da República. Em artigo de opinião publicado esta segunda-feira no Praia Expresso, a deputada do Bloco de Esquerda no parlamento Regional, Alexandra Manes, retira as mesmas conclusões, acrescentado que foram “poucos” os contactos da Autarquia com o FAM.

“A resposta do Fundo Municipal comprova o que sempre afirmámos. Não é necessário despedir pessoas, a prioridade deve ser reestruturar o universo Municipal e definir um plano de ação de médio prazo, para mais desenvolvimento económico e social do Concelho”, refere o vereador do PS, Berto Messias, citado em nota publicada na rede social Facebook.

Para Berto Messias, “é a própria presidente da Câmara que quer prejudicar a imagem da Câmara da Praia da Vitória e do próprio Concelho ao forçar a ideia de que o Fundo de Apoio Municipal fez exigências, que agora se prova que nunca fez, para desta forma pôr em prática uma agenda política redutora, que destrói tudo o que de bom foi feito no passado, para que esteja sempre a dizer que avançou para despedimentos por culpa do Partido Socialista. Ora, esta resposta esclarece que isso não é verdade”.

Para o socialista praiense deverá “ser feita uma reestruturação de médio prazo do universo municipal, reorganizando serviços, redefinindo prioridades e plano de ação, avaliando estruturas existentes e plano de contenção financeira, recorrendo à banca se for necessário, mas nunca passando por despedimentos”, realça Berto Messias.

Segundo o dirigente socialista, “já se nota um grande abrandamento em várias áreas do Município porque a Presidente da Câmara descapitalizou fortemente em termos de recursos humanos essas áreas, com evidentes prejuízos para os praienses e para as suas instituições, criando grande desconfiança e pessimismo no futuro, onde mesmo pedidos que não implicam dinheiro mas apenas apoio logístico tem sempre resposta negativa”.

“Vemos um Concelho vizinho com grande dinâmica e crescimento e infelizmente vemos a Praia a definhar, a ficar para trás e a perder sucessivas oportunidades de financiamento e de implementação de projetos inovadores por falta de ação e de visão, o que muito nos entristece e preocupa”, lamenta o vereador do PS.

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