
O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, reconheceu na passada sexta-feira que o Carnaval, na Diáspora açoriana na América do Norte, assume-se como “manifestação de afeição à identidade insular” e de “promoção da língua portuguesa”.
“O que nos deve importar é que esta tradição continue a ser transmitida de geração em geração, sem que conheça fim nas terras de emigração”, frisou o Vice-Presidente citado em nota do executivo.
Aludindo ao Carnaval como festa popular que está na génese do povo açoriano, o governante referiu que “por tudo o que significa e representa”, este é um “fenómeno cultural unificador dos açorianos, estejam eles nos Açores ou na Diáspora”.
“O Carnaval, enquanto festa do povo ilhéu, é uma das múltiplas faces da Açorianidade que transpôs as fronteiras físicas do arquipélago e transbordou para o mundo”, afirmou.
Artur Lima falava na sessão de abertura do III Congresso sobre o Carnaval na Terceira, na Graciosa e na Diáspora, promovido pelo Portuguese Beyond Borders Institute (PBBI), em parceria com a Associação dos Emigrantes dos Açores, que decorreu hoje por videoconferência.
Em relação ao Carnaval no arquipélago, o governante considerou que a pandemia tem sido “sinónimo de dificuldades acrescidas para o associativismo”, nomeadamente para as “sociedades, salões e clubes da Terceira e Graciosa”.
“Os dirigentes dessas coletividades, homens e mulheres que se dedicam à cultura local, às nossas filarmónicas e à dinamização festiva das suas comunidades, merecem um reconhecimento público por todo o empenho manifestado ao longo de anos”, concluiu.
O PBBI da Universidade Estadual da Califórnia, em Fresno, em parceria com a Associação dos Emigrantes dos Açores (AE Azores) promoveu sexta e sábado a terceira edição do Congresso sobre o Carnaval na Terceira, na Graciosa e na Diáspora.
© GRA | Foto: J. Edgardo Vieira/GRA | PE
