SUPENSÃO DOS APOIOS MUNICIPAIS É CONSEQUÊNCIA DA “PESADA HERANÇA” SOCIALISTA, APONTA PSD/PRAIA DA VITÓRIA

O grupo do PSD na Assembleia Municipal da Praia da Vitória, apontou esta segunda-feira, a “grave situação de endividamento herdada da gestão socialista” como causa da suspensão dos apoios previstos no âmbito dos regulamentos “Cooperar e Desenvolver”, “Viver e Investir na Praia da Vitória” e “Projetos de Interesse Municipal”, sublinhando, “a seriedade e a transparência” com que o atual executivo de coligação PSD/CDS-PP “está a trabalhar”.

Na sessão ordinária da Assembleia Municipal da Praia da Vitória, que teve lugar segunda-feira, na freguesia da Vila Nova, os deputados municipais social-democratas adiantaram que “para além do passivo do município, a Câmara tem cerca de 4 milhões de euros de dívidas a fornecedores, obras em curso e compromissos do anterior executivo, entre eles apoios dos programas ‘Cooperar e Desenvolver’ e ‘Viver e investir’, alguns para pagar desde 2020”.

“A gestão camarária do PS não cumpriu com o pagamento a instituições e empresas, nem aprovisionou o orçamento”, afirmou a líder da bancada, Judite Parreira, citada em nota do partido, explicando que, relativamente às instituições do concelho, “o PS deixou mais de 400 mil euros de compromissos, sabendo que não havia dinheiro para os pagar”, e até criou regulamentos “sem limites ao valor total de apoio, não se preocupando que os orçamentos municipais tivessem previsto esses valores”.

Para Judite Parreira, “é mentira que esta Câmara tenha deixado de apoiar as instituições do concelho, uma vez que continua a apoiar os pedidos até mil euros e de carácter urgente”, lembrando que “se o PS não tivesse deixado uma autarquia totalmente endividada, sem capacidade de fazer face aos compromissos, todos os regulamentos teriam permanecido abertos”.

Para os social-democratas “este será um ano zero para parar, pagar a herança, refazer e voltar a apoiar. Os regulamentos foram suspensos e não extintos, e foi preciso parar para refazer, e no próximo ano lançar regulamentos ajustados à realidade do concelho e da Câmara”, defendeu a líder da bancada.