
O porta-voz das empresas privadas de comunicação social nos Açores, Paulo Hugo Viveiros, apelou ao Governo Regional para que, no próximo Programa Operacional, exista “enquadramento” para aquelas empresas recorrerem aos fundos comunitários para modernizar os equipamentos.
Em declarações aos jornalistas, esta quinta-feira, após uma reunião com o presidente do Governo Regional para debater o Programa Operacional Açores (POA) 2030, na sede da Presidência, em Ponta Delgada, Paulo Hugo Viveiros avançou que não estão previstos apoios específicos à comunicação social privada açoriana no próximo quadro comunitário.
Contudo, o administrador da Gráfica Açoreana (detentora dos títulos Correio dos Açores e Diário dos Açores) vincou a importância de as empresas de comunicação social conseguirem aceder aos fundos comunitários.
“No âmbito empresarial, é que possa haver um enquadramento para que as empresas de comunicação social consigam candidatar projetos para a modernização de equipamentos. É mais neste sentido de tentar perceber como é que se pode enquadrar a comunicação social na parte dos investimentos empresariais”, declarou, acompanhado por Pedro Melo, administrador da Açormedia, detentora do jornal Açoriano Oriental.
Paulo Hugo Viveiros acrescentou que, se existir uma “quota significativa” dedicada à transição digital no Programa Operacional regional, a “comunicação social vai certamente aproveitar” as verbas.
O Programa Operacional dos Açores 2030 integra o Portugal 2030, cujas prioridades assentam em oito eixos, cada um deles com os seus objetivos estratégicos: inovação e conhecimento; qualificação, formação e emprego; sustentabilidade demográfica; energia e alterações climáticas; economia do mar; competitividade e coesão dos territórios do litoral e do interior e agricultura e florestas.
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