FEDERAÇÃO DAS PESCAS DOS AÇORES QUER REFORÇO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E INFRAESTRUTURAS

A Federação das Pescas dos Açores defendeu que o próximo quadro comunitário de apoio deve reforçar o apoio nas áreas da formação profissional e nas infraestruturas portuárias, de forma a ter um setor “competitivo e próspero”.

“Os dois pontos mais relevantes são o apoio à formação profissional, uma área muito importante para o setor das pescas, porque só poderemos ser competitivos e termos um setor próspero se tivermos esses reforços de apoio na formação profissional, bem como nas infraestruturas portuárias”, afirmou Gualberto Rita, em declarações aos jornalistas esta sexta-feira.

O presidente da Federação das Pescas dos Açores falava após uma reunião com o presidente do Governo açoriano, José Manuel Bolieiro, que está a receber os parceiros sociais no âmbito da elaboração o Programa Operacional (PO) 2030, no Palácio de Sant’Ana, sede da Presidência, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

“As medidas mais necessárias para as pescas são mais no âmbito da política comum de pescas e no que diz respeito aos fundos do FEAMPA (Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos, a Pesca e a Aquicultura). Por isso, no enquadramento que há de possíveis verbas virem para a pesca no âmbito do (PO) 2030, os dois pontos que entendemos serem mais relevantes são o apoio à formação profissional e nas infraestruturas portuárias”, explicou Gualberto Rita.

O dirigente disse haver “abertura” dos ativos da pesca para a formação profissional, lembrando que a Escola do Mar “já está aberta”.

“Aguarda-se há muito por muitos cursos necessários para a atividade da pesca”, apontou Gualberto Rita, especificando com cursos nas categorias do escalão da mestrança (mestre de embarcações) e na área da informática de gestão de segurança no trabalho e de qualidade no manuseamento do pescado.

De acordo com Gualberto Rita, a Federação relembrou ainda o executivo açoriano de que “o Plano de Recuperação e de Resiliência omitiu verbas para apoiar a produção e comercialização na pesca”.

“E, é altura, quer no âmbito do PO 2030, quer depois no âmbito do FEAMPA, de o setor ser compensado nestas verbas, pois ficou lesado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência”, assinalou.

© Lusa | Foto: DR | PE

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