
Há muito a reclamar por uma intervenção, a Escola Secundária Vitorino Nemésio, na cidade da Praia da Vitória, está agora de “cara lavada” decorrente das obras presentemente em curso.
Com mais de um quarto de século de construção, a secundária da Praia da Vitória apresentava vários problemas de ordem estrutural, ao nível de infiltrações, vedações das janelas e portas, consistência de tetos e chão, e instalações elétricas, para os quais, por diversas ocasiões, a comunidade escolar alertou a tutela.
Se para o comum dos cidadãos o que mais despertava atenção era o estado de degradação da pintura exterior, para o secretário regional da Educação e Cultura do anterior Governo Regional, Avelino Meneses, este era o menor dos problemas, que só faria sentido acudir depois de estarem resolvidos os problemas de índole estrutural e mais prementes.
Recorde-se, a propósito, que o aviso público para a empreitada de beneficiação do edifício escolar foi lançado em Diário da República e Jornal Oficial a 11 de março do ano transato, no valor de 330 mil euros e com um prazo de execução de cinco meses.
No aviso, a empreitada englobava a “remoção de revestimentos de tetos em cortiça, a impermeabilização do pátio interior, a substituição de vãos exteriores, a reparação de coberturas inclinadas e a remodelação da instalação elétrica existente no bloco principal da escola”. Por fim, o aviso consagrava “a reparação e pintura de paramentos exteriores e interiores”.
Faltando avivar o traçado do seu patrono – Vitorino Nemésio – a “cara lavada” da escola é sinal que estão ultrapassados os graves problemas e, que agora, professores e alunos dispõem de melhores condições para desenvolver a sua atividade.
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