PARA O PPM/AÇORES O GOVERNO “MENTE DE FORMA DESCARADA” EM RELAÇÃO AO RACIONAMENTO DE COMBUSTÍVEL NA ILHA DO CORVO

Em nota informativa, a representação parlamentar do PPM/Açores reage ao esclarecimento do Governo Regional, prestado em comunicado, segundo o qual “não existe qualquer racionamento de combustível para a ilha do Corvo”, acusando o executivo de envolver-se “em manobras de desinformação e que minta em relação aos factos”.

Nessa nota informativa, o PPM reitera, “que ontem a venda de combustível estava a ser racionada no único ponto de venda de combustível que a ilha dispõe, no momento em que foi produzida a nota que denunciou a situação”, acusando o Governo Regional de “mentir de forma descarada”.

Segundo o PPM, “o serviço de abastecimento realizado à ilha do Corvo é péssimo”. E sempre que se denuncia a situação relacionada com a irregularidade com o abastecimento da ilha do Corvo, o “Governo afirma que tudo se deve ao mau tempo”.

O PPM recorda que a “ilha já esteve mais de 50 dias sem ser abastecida por via marítima. Ainda recentemente esteve cerca de 30 dias sem ser abastecida. Nestas condições, os frescos chegam em muito mau estado e em muitos outros produtos os respetivos prazos de validade são ultrapassados ou chegam com datas de consumo esmagadas”.

Por outro lado, nota o PPM, “a ilha das Flores está a ser abastecida com regularidade, embora as condições do estado de mar sejam em tudo idênticas às que se registam na ilha do Corvo”.

“Qual é a diferença?”, interroga o PPM, para concluir que esta diferença “está no facto do navio utilizado para o abastecimento da ilha do Corvo não ser adequado e não ter capacidade para manter uma operação regular. Não consegue navegar sempre que os valores da ondulação são mais acentuados, ao contrário do navio “Malena” que consegue navegar nessas condições”.

O PPM alude ainda que há uma “absoluta falta de transparência relacionada com os valores pagos pelos fretes realizados pelo navio em causa. Desde novembro do ano passado que o PPM aguarda que esses valores sejam tornados públicos”.

A nota de imprensa dos monárquicos açorianos finaliza com representação parlamentar do PPM a revelar-se disponível para disponibilizar os contactos das pessoas a quem foi imposto o racionamento e que podem testemunhar o que realmente estava a acontecer.

“É necessário combater ‘fake news’ difundidas por esse vergonhoso aparelho de propaganda que é o Gabinete de Apoio à Comunicação Social do regime. É uma obrigação da imprensa livre”, conclui o PPM Açores.

PPM/PE

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