O Chega Açores faz saber em comunicado, hoje emitido, que “lamenta e expressa publicamente o seu descontentamento pela forma como têm sido tratados os Bombeiros nos Açores pelo Governo do partido Socialista”.

Depois de ainda esta semana ter sido denunciada “a grande carga de impostos que as organizações de Bombeiros estão sujeitas, mesmo numa altura em que as receitas baixaram drasticamente”, agora, diz o Chega, “temos conhecimento de quatro Bombeiros retidos no Corvo contra a sua vontade”.

O Chega apresenta os factos, ao que diz, segundo relatos dos próprios:

Os Bombeiros das Velas e Graciosa foram prestar 15 dias de serviço no aeroporto do Corvo. Esta comissão deveria durar de 08 a 22 de março. No entanto, foi lhes negado a saída da ilha do Corvo após esta data.

Esta retenção na ilha deve-se, segundo sustenta a Autoridade Regional de Saúde, ao facto de não encontrarem quem os substitua e por haver risco de contágio.

Quanto ao primeiro argumento, diz o Chega, “este teria de ser averiguado”, quanto ao segundo, acrescenta, “não se compreende uma vez que tem havido várias autorizações para viajarem outras pessoas, inclusive, segundo relatos, de um casal que regressou de férias de Espanha”.

O Chega Açores compreende e aceita que “devem ser tomadas todas medidas preventivas para a sua substituição”, mas não compreende que, após 46 dias e várias diligencias, estes Bombeiros estejam completamente abandonados, sem uma informação concreta e precisa sobre a sua situação e o seu futuro.

CHEGA/PE