PPM DEFENDE SUSPENSÃO DAS LIGAÇÕES AÉREAS DOS AÇORES COM O EXTERIOR

O PPM/Açores considera que “os órgãos de governo próprio dos Açores não devem acatar a atitude irracional do Primeiro-Ministro e que, em defesa dos superiores interesses do Povo dos Açores, devem os mesmos desenvolver as ações necessárias para suspender, de facto, as ligações aéreas entre a Região e o exterior”.

A Representação Parlamentar do PPM na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, em nota informativa enviada hoje às redações, “defende que os órgãos de governo próprio dos Açores devem forçar, através dos meios ao seu alcance, a suspensão das ligações aéreas dos Açores com o exterior”.

Para o PPM Açores, apesar da solicitação às autoridades nacionais do Governo regional da suspensão urgente das ligações aéreas dos Açores, o Governo da República e o Presidente da República “estão a forçar os Açores a manter as ligações aéreas com exterior, num momento em que isso significa submeter a população açoriana a riscos inaceitáveis no âmbito da explosiva propagação da pandemia do coronavírus COVID-19”.

A representação parlamentar do PPM entende que esta atitude é “absolutamente irresponsável e até criminosa, tendo em conta os riscos que acarreta para a população”. Adverte o PPM que “o nosso sistema regional de saúde não tem os meios necessários para enfrentar e garantir os cuidados médicos necessários a toda a população se tiver de enfrentar uma avalanche de casos de covid-19. E é precisamente isso que irá suceder se as ligações aéreas com o exterior continuarem a suceder”.

“A humilhação e a deslegitimação que a atitude do Governo da República significa para os órgãos de governo próprio da Região é imensa. Uma parte significativa da população açoriana está agora a aperceber-se das enormes limitações do atual regime autonómico face à força brutal e muitas vezes irracional do centralismo de Lisboa. António Costa está a dinamitar o regime autonómico e a fazer renascer das cinzas o movimento independentista açoriano”, refere o PPM Açores.

Assim, o PPM considera que “os órgãos de governo próprio dos Açores não devem acatar a atitude irracional do Primeiro-Ministro e que, em defesa dos superiores interesses do Povo dos Açores, devem os mesmos desenvolver as ações necessárias para suspender, de facto, as ligações aéreas entre a Região e o exterior”.

PPM-A/PE

Deixe um comentário