Faleceu na noite desta quarta-feira, em Ponta Delgada, com 63 anos de idade, o deputado do PSD/Açores, António Augusto Baptista Soares Marinho. Governo dos Açores e todos os partidos com assento parlamentar endereçaram à família enlutada, amigos e ao PSD/Açores, sentidas condolências.

Deputado do PSD/Açores na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, faleceu na noite de ontem, quarta-feira, 04 de março, em Ponta Delgada, aos 63 anos, António Soares Marinho.

António Augusto Baptista Soares Marinho, era deputado na Assembleia Legislativa dos Açores desde 2004, tendo sido presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores entre 2008 e 2011 e de 2015 a 2016. Atualmente desempenhava as funções de presidente da Comissão de Política Geral do parlamento açoriano.

A nível partidário, António Marinho foi vice-presidente do PSD/Açores de 2005 e a 2009, conselheiro nacional do partido entre 2008 e 2010 e conselheiro regional de 2012 a 2013.

Economista de profissão, António Marinho era quadro superior da administração pública, tendo sido diretor regional da Indústria, chefe da Divisão de Estudos e Formação da Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional e administrador da Universidade dos Açores, entre outros cargos.

António Marinho foi também presidente do Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores (INOVA), diretor geral da Fábrica de Cervejas João Melo Abreu, colaborador do jornal Açoriano Oriental e membro do Conselho Consultivo do Santa Clara.

PERDA ENORME

O presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, expressou profundo pesar pelo falecimento do deputado António Marinho, tendo considerado que se trata de uma “perda enorme” para o partido e para a Região.

“António Marinho desempenhou sempre com total dedicação, sentido de responsabilidade e lealdade as funções que lhe foram confiadas pelos açorianos. A sua partida causa-nos profunda tristeza e é uma enorme perda para o PSD e para os Açores”, declarou.

O líder social-democrata destacou a “forma empenhada e abnegada como António Marinho se entregou à causa pública” nos Açores, “uma terra que fez sua e que amava profundamente”.

“Nesta hora muito difícil para a família social-democrata, expresso aos seus familiares e amigos os mais sinceros pêsames e a associo-me à sua dor”, disse José Manuel Bolieiro.

Também o presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores, Luís Maurício, expressou “profunda consternação e tristeza” com o falecimento do deputado António Marinho, a quem demonstrou “gratidão pelos relevantes serviços prestados ao partido e à Região”.

“A forma generosa com que se entregou à causa pública não se circunscreveu apenas à vida política, mas também pôde ser testemunhada na administração pública e no associativismo”, sublinhou.

Luís Maurício lembrou ainda a “postura leal com que António Marinho sempre se apresentou no debate político, respeitando os adversários e mostrando ser um verdadeiro democrata”.

POVO PERDE UM DOS SEUS MAIS ILUSTRES REPRESENTANTES

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, manifestou hoje profundo pesar pelo falecimento do deputado António Soares Marinho.

“Com o seu desaparecimento prematuro, os Açores perderam um dos mais ilustres representantes eleitos do seu Povo, mas também um homem cordato e afável, caraterísticas que eram reconhecidas e muito valorizadas por todos aqueles que com ele tiveram o privilégio de se relacionar”, salientou Vasco Cordeiro.

Na mensagem de condolências enviada à família do parlamentar social-democrata, o Presidente do Governo considerou ainda que, em “todos nós perdurará a memória de um homem que defendeu as suas convicções pessoais e políticas com lealdade e honestidade”.

Vasco Cordeiro dirigiu também uma carta ao Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, expressando, em seu nome e em nome do Governo dos Açores, sentidas condolências pelo falecimento repentino e inesperado do Deputado António Soares Marinho.

DEMOCRATA DEDICADO À AUTONOMIA

“É com profunda consternação e mágoa que recebemos a notícia da sua morte e apresentamos à sua família, aos seus amigos e ao PSD/Açores as mais sentidas condolências”, disse Vasco Cordeiro, na qualidade de presidente do PS/Açores.

António Marinho, economista de profissão, fez dos Açores a sua casa e “há mais de três décadas que se empenhou cívica e politicamente na defesa da democracia e da Autonomia”, sublinhou o presidente dos socialistas açorianos.

“Enquanto líder parlamentar do PSD/A, enquanto presidente de várias comissões parlamentares e enquanto deputado, pautou sempre a sua atuação por fortes convicções políticas e ideológicas. Revelando um espírito dialogante e construtivo, António Marinho travou as suas lutas partidárias com muita elevação”, enfatizou.

“A nossa democracia fica mais pobre com a sua partida. A sua dedicação à Democracia e à Autonomia dos Açores merecem o reconhecimento e a homenagem do PS/Açores”, concluiu Vasco Cordeiro.

HOMEM CORDIAL E DEMOCRATA CONVICTO

Para o BE/Açores as “diferenças políticas não obstaram à criação de laços de amizade e respeito por uma pessoa de uma imensa cordialidade e um democrata convicto”. E assim, foi com grande pesar que os bloquistas açorianos receberam a notícia da morte do deputado António Marinho.

O BE/Açores endereça “à família e amigos as mais sentidas condolências, assim como ao Partido Social Democrata dos Açores”.

HOMEM EMPENHADO E COM ELEVADO SENTIDO DE RESPONSABILIDADE

Em comunicado, o CDS/Açores manifesta o seu sentido pesar pelo falecimento de António Marinho.

“António Augusto Baptista Soares Marinho, com uma vida dedicada à sua profissão, ao ensino, aos Açores e à causa pública, contribuiu, com empenho e elevado sentido de responsabilidade, para o aprofundamento da nossa autonomia e da nossa democracia”, realça o CDS/Açores

“À família enlutada e ao Partido Social Democrata, apresentamos o mais profundo pesar pela sua morte”, finaliza o comunicado dos centristas açorianos.

POLÍTICO COMBATIVO, MAS LEAL

O PCP Açores também manifesta profundo pesar e consternação pela morte prematura e inesperada do deputado António Marinho.

Para a Direção Regional dos Açores do PCP, “António Marinho foi, sempre, um adversário político combativo, mas leal, pautando as suas relações institucionais de grande urbanidade o que lhe conferiu o respeito dos seus adversários políticos. António Marinho sabia, como poucos, separar o essencial do acessório”.

“O PCP Açores endereça a suas mais sentidas condolências à família e aos amigos de António Marinho, bem como ao Partido Social Democrata”, lê-se por fim na nota de pesar enviada às redações.

POLÍTICO PROFUNDAMENTE HUMANISTA

Para a representação parlamentar do PPM/Açores, António Marinho “foi um parlamentar que granjeou a admiração dos seus pares pela seriedade, rigor e qualidade das suas intervenções. Tinha um elevado sentido de responsabilidade e exerceu sempre as suas funções com grande dignidade e exemplar correção institucional. Esteve sempre à altura das responsabilidades que assumiu”.

Acrescenta a nota de pesar dos monarcas açorianos, que António Marinho “foi um político marcante e um ser humano excecional. Solidário, digno, leal e profundamente humanista”.

É pois, com profunda consternação que a Representação Parlamentar do PPM recebeu a notícia do seu súbito falecimento, endereçando neste momento de luto e de profunda tristeza, as “mais sentidas condolências à família do Dr. António Marinho e ao PSD/Açores”.

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