BASE DAS LAJES: ANTÓNIO VENTURA QUESTIONA GOVERNO SOBRE DIREITOS DOS TRABALHADORES PORTUGUESES

António Ventura falava no debate quinzenal sobre o Estado da Nação

O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República, António Ventura, questionou na passada quinta-feira, 05 de dezembro, o Governo de António Costa sobre os direitos laborais de um grupo de trabalhadores portugueses da Base das Lajes, “que não estarão a ser respeitados”, adiantou.

O social democrata diz mesmo que existem trabalhadores temporários ao serviço das forças norte-americanas “em risco de despedimento. Se assim é, o governo está a par da situação? Sabe quantos são e porque há esse risco?”, indagou.

António Ventura quer igualmente saber “qual o ponto de situação sobre a aplicação da lei da parentalidade e do estatuto do trabalhador estudante, assim como a observância das regras de saúde, medicina do trabalho e revisão das tabelas salariais dos trabalhadores portugueses da Base das Lajes”, acrescenta.

O parlamentar açoriano lembra que o anterior executivo socialista, “que é o mesmo de agora, sempre afirmou que não haveria mais despedimentos de trabalhadores portugueses ao serviço das forças norte-americanas”.

Assim, “e existindo um conjunto de direitos dos trabalhadores portugueses da Base das Lajes que não estão a ser reconhecidos, queremos saber o que diz o governo português, até tendo em conta a necessidade de estabilidade do contingente laboral português ao serviço do destacamento militar norte-americano nas Lajes”.

“Aliás esse é, ainda, o único ganho dos Açores. Ou seja, os postos de trabalho”, sublinha.

O deputado reforça que “a Base Aérea das Lajes é uma temática de Estado, porque envolve os Estados Unidos da América (EUA), a República Portuguesa e a NATO, nos seus acordos de segurança e cooperação externa”.

E recorda que o Acordo das Lajes é, “acima de tudo, um acordo de geostratégia e geopolítico entre os dois estados, que afirmam e projetam os EUA no mundo, materializando as vantagens de Portugal no quadro transatlântico, por via dos Açores”, conclui António Ventura.

GI-PSDA/PE

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